Veja como é possível prevenir e mitigar ataques cibernéticos antes que eles ocorram

A internet trouxe uma miríade de novos ataques às portas das empresas. Para se proteger, organizações de todos os tamanhos passaram a usar firewalls e softwares antivírus, que tinham como objetivo fechar as brechas de entrada na rede contra agentes maliciosos.

No entanto, com um ambiente de trabalho em constante evolução, os sistemas de proteção também precisam acompanhar as mudanças para garantir segurança e confiabilidade.

Hoje, além da ampla adoção do trabalho remoto, vemos cada dia mais empregadores incentivando políticas como BYOD, Bring Your Own Device, o que traz à organização dispositivos sem os mesmos padrões de segurança daqueles internos.

Além disso, a popularização de sistemas na nuvem aumentou o número de portas de entrada para os cibercriminosos, tornando as linhas que antes separavam o perímetro da rede mais tênues.

Diante desse cenário, como, então, garantir proteção para a rede da empresa?

O cenário de ameaças em constante evolução

À medida que as organizações continuam adotando e impulsionando a Transformação Digital, ficar à frente do cenário de ameaças e das curvas da cadeia de ataques está se tornando cada vez mais difícil.

Em vez de ter uma única rede para proteger, a maioria das organizações agora possui e gerencia uma variedade de ambientes, incluindo redes físicas, ambientes de nuvem privada e SDN virtual, várias nuvens públicas, uma borda WAN em expansão, hiperconvergência e cada vez mais força de trabalho móvel.

Isso também inclui coisas como desenvolvimento contínuo de aplicativos DevOps, ambientes em contêineres e a adoção de soluções IaaS e SaaS — incluindo Shadow IT.

Devido ao advento de soluções mais profundamente integradas, como carros, empresas e cidades inteligentes, e o iminente lançamento do 5G junto à miríade de novas aplicações imersivas avançadas que resultarão disso, o impacto da Transformação Digital para a segurança da informação parece estar fora de controle.

Um dos principais fatores que permitem que os atores de ameaças apliquem suas habilidades com sucesso e sejam mais eficazes em suas tentativas de obter acesso aos sistemas das organizações é, justamente, o crescente número de ambientes que as equipes de segurança são responsáveis ​​por monitorar e controlar, expandindo a superfície de ataque e potencialmente descobrindo pontos mais fracos para os invasores explorarem.

Atualmente, os SOCs (Centros de Operações de Segurança) precisam manter muito mais ambientes sob controle do que no passado. Isso inclui a nuvem, ambientes virtuais, datacenters e ambientes de contêiner, para citar alguns. Isso, combinado com o fato de as equipes já terem poucos funcionários, dá aos atacantes a vantagem e permite que eles realizem suas façanhas com muito mais facilidade.

Outro desafio para os SOCs é o fato de que as enormes quantidades de informações que os profissionais de segurança precisam classificar e analisar diariamente estão surgindo de várias fontes sem o contexto apropriado.

Isso os coloca sob tensão adicional e consome muito do seu tempo, que eles poderiam usar de maneira mais produtiva, em vez de analisar grandes volumes de dados, muitos dos quais frequentemente se mostram alertas falsos.

Security Internet Gateway: fechando as portas de entrada

Então, como exatamente resolver o problema gerado pelo aumento das portas de entrada para ameaças? O Security Internet Gateway é um serviço de segurança de rede avançado, entregue na nuvem ou local, que aplica políticas consistentes de segurança e conformidade na internet para todos os usuários, independentemente de sua localização ou do tipo de computador ou dispositivo que estão usando.

Essas ferramentas de segurança de gateway também fornecem proteção contra ameaças aos usuários que acessam a internet ou estão usando qualquer número de aplicativos baseados na Web. Elas permitem que as organizações apliquem políticas de uso aceitável para o acesso, imponham conformidade com os regulamentos e evitem o vazamento de dados.

Como resultado, o Security Internet Gateway oferece uma maneira de impedir que as redes sejam vítimas de incursões através do tráfego da internet e sites maliciosos. Ele impede que dados de tais locais entrem na rede e causem infecção ou intrusão por malware.

Essa forma de segurança é realizada através da detecção de malware, filtragem de URL e outros meios. Um gateway efetivamente atua como uma barreira contra roubo de propriedade intelectual sensível ou dados confidenciais, como números de documentos, números de cartão de crédito e informações médicas.

O gateway protege as pessoas, processos ou programas de baixar ou acessar sites externos, software ou dados que possam prejudicá-los ou à organização. Além disso, impedem o acesso não autorizado a partir do exterior.

Portanto, o Security Internet Gateway, é uma solução que filtra fluxos indesejados do tráfego da internet, ao mesmo tempo em que impõe a conformidade com as políticas regulatórias e corporativas.

Como escolher um Security Internet Gateway?

Existem vários fornecedores que oferecem soluções de gateway para internet. Segundo o Gartner, a Cisco é líder de mercado, oferecendo um híbrido de recursos de DNS e proxy através do Cisco Umbrella. A empresa utiliza a tecnologia CASB e a integra aos seus gateways da web seguros.

A Cisco também adicionou a inspeção baseada em DNS em seu pacote. Isso permite usar o DNS para a maioria do tráfego de inspeção para aumentar o desempenho. Uma inspeção de conteúdo mais envolvente de sites potencialmente arriscados pode ser feita usando proxy HTTP / HTTPS.

Os Security Web Gateways, como o Umbrella da Cisco, ficam entre usuários e a internet, analisando o tráfego dentro e fora das redes em busca de conteúdo malicioso e conformidade com as políticas. Dado o importante papel que os funcionários desempenham na segurança de TI, os gateways da web devem ser uma das principais prioridades de segurança da empresa.

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